41ª edição
Salve mais um Dia Mundial do Meio Ambiente, 05 de junho. Nesse ano com mais um desastre ambiental dessa empresa BP, responsável pelo jorrar ininterrupto de petróleo no mar do Golfo do México. Por aqui, com a estupidez do belo monstro na Amazônia. Meio ambiente nos fez pensar sobre a sustentabilidade da vida e do planeta. Desastres ambientais causados por atividades produtivas rendendo prejuízos econômicos, perdas materiais, associando tragédias à imagem das empresas, ih, isso não é bom não. Economia, portanto, nos motiva a descobrir como é essa tal sustentabilidade. Pessoas pensam, tomam decisões, fazem escolhas, inventam coisas, produzem e consomem, pessoas aprendem hábitos, adotam condutas, é seu comportamento que evita pequenos, médios ou grandes problemas ambientais e econômicos. Nada que inventamos acontece sem que algum de nós faça algo. A válvula que não funciona quando deveria funcionar foi inventada, produzida, vendida, comprada e instalada por pessoas. Então, a sociedade, nós, pessoas, os seres humanos somos a sustentabilidade...ou não. Depende do nosso livre arbítrio. Desenvolvimento com sustentabilidade gera benefícios ambientais, econômicos e sociais. TictacTictacTictac...Chegamos ao meio do ano. Mais de um mês vazando petróleo no mar. Que troço horrível. Vejo as notícias sobre o maior vazamento na história dos Estados Unidos, e penso: não seria na história do planeta? Não sei se já vazou tanto petróleo assim no mar em algum outro lugar no mundo. Não sou engenheira nem bióloga, não sou cientista nem inventadoura. Sou encantada pelo espetacular equilíbrio da natureza, pela vida pulsante e em movimento, pelas formas, cores, aromas e sabores, pela tamanha diversidade que nem conhecemos tudo que é vivo aqui. TictacTictacTictac...Compartilhe como é lógico dar eco à sustentabilidade.
Inventadouros
O ser humano inventou esse material chamado plástico, que serve pra um monte de coisas e dura pra caramba. Difícil não ver um plasticozinho largado pela rua ou uma sacolinha plástica voando em dias de vento. O plástico pode virar poluição, quando jogado fora em qualquer lugar, mas, também pode ser reciclado, quando descartamos devidamente nosso lixo.
O ser humano inventa, cada vez mais, tecnologias maravilhosas para transformar resíduos materiais em novos objetos. Produzimos tudo que se imagina para consumirmos tudo que se produz, e nessa batida geramos tanto lixo e descartamos tantos resíduos tão simplesmente quanto respiramos.
Agora conseguimos transformar resíduos materiais plásticos em madeira. Tecnologia nacional, uau! É uma madeira biossintética, feita pela empresa Ecoblock. Vi no programa Cidades & Soluções e compartilho:
Martius e Spix na Amazônia, que aventura em pleno século XIX!
Muito tempo atrás, o peixe-boi era caçado na Amazônia. Sua carne era mandada para a Europa. Sua gordura virava um óleo para iluminação
As tartarugas amazônicas também eram caçadas pra dedéu. Uma manteiga era feita de ovos de tartaruga, para cozinhar e também iluminar.
Tinha muito, muito, muito peixe-boi, tinha muita, muita, muita tartaruga. Atualmente, não é fácil ver tartaruga e peixe-boi na natureza. Quem nos conta isso é a jornalista Sandra Moreira, que refez a expedição dos cientistas Martius e spitx pela Amazônia, em 1819.
Veja no site da Globonews, é imperdível: https://bit.ly/cVaBeP
Delícia de programa
Um Pé de Quê? é o programa em que Regina Casé, deliciosamente, nos apresenta árvores. Você já deve ter visto. Se não viu ainda, tá perdendo.
É uma criação da produtora Pindorama Filmes, passa no Canal Futura, toda quarta, às 22h. É um privilégio poder assistir.
Ano passado, a Pindorama e o Canal futura, com o programa Um Pé de Quê?, ganharam o 9º Prêmio de Reportagem sobre a Biodiversidade da Mata Atlântica na categoria televisão (www.premioreportagem.org.br), da Conservation International e SOS Mata Atlântica. Foi quando vi um desses programas sobre a Mata Atlântica que tive a percepção de minha vocação caiçara.
Vendo Um Pé de Quê? aprendi como as árvores e as plantas fazem águas voltarem a seguir seu rumo e seu destino de irrigar o solo, refrescar a mata, matar a sede, é mágico.
O programa especial sobre os 100 anos de Burle Marx, que deslumbre. No sítio do mais importante paisagista brasileiro está das mais incríveis coleções de plantas vivas no mundo - fica aqui no Rio, em Guaratiba. Vi umas três vezes, e de quebra revi José Tabacow, pai de duas queridas amigas, Fernanda e Gabriela.
Siga o link da Pindorama para uma provinha, e explore o site: https://www.pindoramafilmes.com.br/tv/um-pe-de-que-especial-100-anos-de-roberto-burle-marx
Poder de consumir, poder de consumidor
O Código de Defesa do Consumidor completa 20 anos. Ano passado, escrevi um eco lógico sobre a lei que revolucionou as relações de consumo no país. Eu havia lido um artigo do Promotor de Justiça Rodrigo Terra, publicado no jornal O Globo em 01 de junho de 2009.
Escreveu ele que a lei que defende os direitos dos consumidores 'tem oferecido contribuição decisiva para despertar a consciência de cidadania'. Os efeitos do código estão em nosso cotidiano.
Terra é a referência na defesa do consumidor no Rio de Janeiro. E, nesse artigo, um ano atrás, nos sinalizou o rumo do próximo passo: o reconhecimento de que respeito ao consumidor 'é indispensável meio de atrair clientela'.
Consumidores conscientes do seu poder de escolha deveriam motivar empresas a respeitar voluntariamente o Código de Defesa do Consumidor. Assim respeitando, ganham confiabilidade, aumentam potencial de fidelização.
O poder de escolha que tem o cidadão, de consumidor consciente, precisa ser incorporado à estratégia das empresas para que o Brasil caminhe no sentido do Desenvolvimento Sustentável. É a prática da ética, que consolida leis, aplicadas à exceções e não requeridas pela regra do desrespeito a quem move a economia de toda sociedade, nós, que consumimos.
Quanto mais temos o poder aquisitivo para consumir, maior é nosso poder de consumidor.
Abuso do abuso
Tô em casa, de manhã cedo, toca o celular, é uma cobrança do Banco do Brasil. Diz a mocinha cobradoura: a senhora está devendo há 45 dias...
Hein? Como assim, paguei dia 10, hoje é dia 25, desde quando isso não são 15 dias?
Aí, me gerundia a mocinha: a senhora pode estar parcelando...
Obrigada, vou até a agência. E lá fui eu, bunita, até o BB pertinho de casa, pronta para esperar cerca de 1 hora pra ser atendida. Espero. E o que fico sabendo? Que isso aí é procedimento padrão da terceirizada contratada pelo BB pra cobrar seus clientes, pois o ganho é por produtividade.
Isso quer dizer que o BB sabe e permite que empresas simplesmente mintam para seus clientes para fazer eles pagarem o que ainda não devem. É o abuso do abuso.
A empresa de cobrança contratada pelo BB liga para o cliente e dá uma informação mentirosa. O cliente se assusta, interrompe o que está fazendo para perder parte de seu tempo sentadinho à espera de atendimento na agência, achando que seu nome pode ser negativado. E quando chega a vez de ser atendido na agência, ah, o cliente fica sabendo que num tá devendo há mais de 30 dias não. Essa é a maneira de convencer o cliente a pagar para que empresa terceirizada e Banco do Brasil faturarem mais.
Essa conduta pouco ética de sua direção ajuda o banco estatal a lucrar seus 10 bilhões? Fechei essa conta, sou mais cliente BB não.
Turismo é bom, ainda mais se turista num deixar sujeira...
Fica na região dos Lagos do Rio de Janeiro o nosso Caribe, com águas de cores impressionantemente lindas, cristalinas, e cheias de peixes, tartarugas, de vida marinha. Arraial do Cabo é um lugar de beleza esplendorosa.
Passei um sábado em Arraial e fiquei horrorizada com o comportamento dos turistas, que infestam as praias com seu lixo e seu comportamento urbano descomprometido com o espaço público, coletivo e natural.
O interessante é que em Arraial o turismo não parece ser uma atividade econômica tão invasiva. O fluxo de turistas não é enorme ainda. Prestadores de serviço respeitam as leis ambientais e as leis naturais. Isso é uma beleza.
Em Arraial do Cabo, porém, os turistas, porém, são bastante invasivos. E não é um ou outro, é a galera, pessoal se esbalda e nem se liga na sujeira que faz e deixa nas areias.
Na prainha, uma moradora coletava latinhas e garrafas plásticas largadas na areia por turistas. Na praia do Forno, turistas chegavam com churrasqueiras e isopores abarrotados de latinhas e garrafas plásticas, e largavam todo o lixo ali na areia mesmo. Lixeira não tem nessas praias não. Tá faltando a prefeitura de Arraial do Cabo fazer a parte dela. Só tem lixeira na praia dos Anjos, a mais central.
Sinalização de motivação para o turista recolher seu lixo, vixi, nem pensar...
Lembrete para quem usa ar condicionado:
Limpe com constância os filtros dos aparelhos de ar condicionado.
Manter os filtros limpos evita alergias e também diminui a emissão de gás carbônico. Limpar ou trocar é bom pra saúde e pro ambiente.
O Filtro sujo de um aparelho de ar condicionado pode jogar na atmosfera uns 160 quilos a mais de gás carbônico por ano.
Acha pouco? Põe na balança, junta com os 160 quilos dos vizinhos da rua, do bairro, da cidade. É uma atitude simples e cotidiana, de liberar menos gás carbônico na atmosfera, fazendo bem pra gente.