Os Jogos de 2016 e o prestígio político do presidente da Confederação Brasileira de Judô, Paulo Wanderley Teixeira, abriram a possibilidade de o Brasil, a partir de 2012, tornar-se o principal organizador de eventos da modalidade, com três competições de ponta anualmente.
O Brasil entregou à Federação Internacional de Judô a candidatura ao Mundial de equipes, em 2012, e informou à entidade o desejo de receber o individual, em 2013.
Segundo a Folha de S.Paulo apurou, o cartola da FIJ crê ainda que o país possa receber o Masters, mas sem data definida.
O assunto será discutido no próximo fim de semana, paralelamente ao Mundial de veteranos, em Budapeste. A definição de quem levará o Mundial por equipes pode acontecer na Hungria.
Esse campeonato, evento inédito no Brasil, já tem local certo para acontecer se for confirmado para o país: Salvador. Sua organização tem apoio do governo da Bahia.
Como o Rio recebe o Grand Slam até 2012 e São Paulo sediará uma etapa da Copa do Mundo até a mesma data, o Brasil organizaria no ano dos Jogos Olímpicos de Londres três competições de ponta.
Nenhuma nação tem três eventos desse porte. O Brasil já é o único país a ter dois torneios fixos para a elite.
Ontem, ao lado do Brasil, o país que mais competições fortes organiza em um mesmo ano é o Japão --neste ano tem o seu Grand Slam e também o Mundial individual. A FIJ vê com bons olhos o fato de o Rio receber os Jogos Olímpicos de 2016.
Isso é citado por dirigentes como um dos fatores que trabalham favoravelmente à cidade, que já demonstrou interesse em recepcionar o Mundial individual de 2013.
Durante a abertura do Grand Slam, o governador do Rio, Sergio Cabral, disse que a cidade está na disputa.
Mas, em evento de lançamento da etapa paulista da Copa do Mundo, o presidente da FIJ, Marius Vizer, indicou que o Mundial poderia acontecer em São Paulo.
Será, então, necessário definir internamente qual será a cidade postulante. Outro fator que pesa de forma benigna ao país na questão das candidaturas é o prestígio político internacional de Paulo Wanderley, que também preside a confederação pan-americana.
Essa entidade substituiu, no início deste mês, a união pan-americana, cujos dirigentes viviam um conflito com a federação internacional. O atual presidente da FIJ foi eleito em 2007, no Rio.





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