Os contratos novos de locação na capital paulista tiveram aumento médio de 0,4% em maio em relação aos valores negociados em abril. No acumulado dos últimos 12 meses, o acréscimo é de 11,6%, segundo os dados do Secovi (Sindicato da Habitação) de São Paulo divulgados nesta segunda-feira.
A inflação mensurada pelo IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), usado como referência na maioria dos contratos de aluguel, apresentou alta de 1,19% em maio e, nos últimos 12 meses, de 4,18%. De acordo com o Secovi, a elevação no valor dos contratos novos se deve à escassez de oferta originada por um longo período de reajuste inferior à inflação.
O tipo de garantia mais utilizado nos contratos de locação em maio foi o fiador, que respondeu por 48,5% dos contratos residenciais, seguida do depósito ou caução (31,5%).
Casas e sobrados foram alugados mais rapidamente, com demora entre 11 e 26 dias. Já nos apartamentos, esse período variou de 17 a 35 dias.
O aluguel dos imóveis com três quartos subiu, em média, 0,7% entre abril e maio. Já os de dois dormitórios apresentaram elevação de 0,5% nesse intervalo.